domingo, 3 de abril de 2011

UM HISTÓRIA DE LUTA E SUCESSO,CONTRA A OBESIDADE

Ela emagreceu 102 quilos sem,remédios e sem cirurgias.
Esta historia realmente mexeu comigo, pois até então achava impossível alguém perder tanto peso sem os auxílios  modernos da medicina, o principal deles a cirurgia bariátrica. Mas a história de luta e sucesso contra o excesso de peso que esta mulher travou, veio me encher de animo, se ela perdeu mais de 100 kg, porque eu não ei de perder 30 kg, vou levar essa historia como minha fonte de inspiração, vou colocar aqui, a matéria que li,a onde ela narra sua trajetória os problemas que tinha em relação a alimentação ,e enfim como ela venceu esta batalha. Espero que gostem, e que esta história também lhes encham de vontade de vencer, não só em relação a perder peso, mas superar todos os obstáculos do dia a dia, e que esta historia sirva  como exemplo de força e SUPERAÇÃO
Sua relação com a comida
Aos 27 anos, no auge da sua obesidade, Sílvia (com 1,81m e 167 kg) recebeu um ultimato de seu médico: ou ela perdia peso ou poderia morrer. O aviso não foi dado simplesmente para assustá-la – e, quem sabe, motivá-la a fechar a boca. A antropóloga já sofria com diabetes tipo 2, hipertensão e hipotireoidismo, desencadeados pelos quilos em excesso, e o seu estado de saúde só poderia piorar.
Por conta dessas doenças, aliás, ela também foi obrigada a abrir mão de inibidores de apetite e da redução de estômago. Ou seja, sua única saída foi recorrer a boa e velha recomendação: reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos. Antes, porém, de começar a se mexer Sílvia precisou lidar com o peso das emoções.
“Foi muito dolorido, eu tinha uma relação emocional muito forte com a comida, e tiraram isso de mim, de uma só vez”, conta. A antropóloga se refere a todas as questões psicológicas que envolvem a obesidade (uma doença que está longe de ser um problema apenas estético e físico). Não foi  a toa que, durante o processo de emagrecimento, a autora precisou contar com a ajuda de um psiquiatra, além do endocrinologista e de um médico especialista em tireóide, diabetes e hipertensão.
Segundo Sílvia, essa ajuda foi essencial para que ela começasse a se aceitar, a recuperar sua auto-estima e a lutar contra o problema. Foi o psiquiatra que a ajudou a superar a ansiedade e os sintomas de depressão.
A antropóloga sempre foi aquela criança gordinha que a família tanto gosta. Os familiares adoravam agradá-la com guloseimas e a incentivaram bastante a ter gosto pela comida.”As pessoas herdam não somente os genes, mas o ambiente também ,a criança internaliza os costumes de alimentação da família”, exp O problema é que, na escola, Sílvia e tantos outros gordinhos como ela precisaram lidar com as discriminações, os apelidos, a humilhação. Esse sentimento de não pertencer ao grupo costuma ser combatido, então, com a comida.
“O ato de comer ativa a área da recompensa e do prazer no cérebro que, quando estimulada, faz você se sentir feliz,. é a mesma área estimulada com o uso de drogas ou quando se está apaixonado. Ela proporciona uma sensação de bem-estar, felicidade, plenitude.”
Comer, portanto, era um vício para Sílvia. “Fiquei escrava da comida,as vezes, nem percebia que estava comendo”, desabafa. Silvia ingeria quatro mil calorias, diariamente, e reduzir esse nível para duas mil calorias foi um sacrifício. “No começo, eu me declarei morta, porque perdi a única relação que eu ainda tinha com o mundo, que era com a comida”, conta.
Processo lento e difícil
Desde pequena, a maneira que Sílvia encontrou de se proteger dos olhares preconceituosos e das provocações externas foi tornar-se uma menina agressiva, isolada. E esse jeito fez com que o processo de emagrecimento se tornasse ainda mais difícil.
Ela lembra que precisou, primeiro, admitir que precisava de ajuda e começar a enxergar quem era e por que estava agredindo a si própria (descontando suas frustrações na comida, inclusive) e as pessoas ao redor. “A maior dor da minha vida foi quando descobri que ninguém iria me salvar, que eu deveria tomar uma atitude. Chorei por três dias seguidos”, conta.
Buscar ajuda na terapia foi o primeiro passo para Sílvia começar a mudar suas atitudes frente a mesa e a vida, quando o prazer de comer é uma tentativa de suprir alguma carência, a comida ingerida nunca será suficiente, porque sempre ficará a sensação de vazio. “Nesse caso, uma boa terapia ajuda a investigar qual é, afinal, a razão dessa compulsão alimentar”, garante os especialistas. Decifrada a mensagem, o tratamento fica mais fácil, não há mais razão para associar a comida a essa necessidade.
Uma criança obesa tem mais chance de ter enfarte na idade adulta. A maior parte das crianças gordinhas vai ser um adulto gordinho,pois histórias de sucesso como esta da silva,não são comuns.
A volta por cima
No início do tratamento, Silvia  não conseguia caminhar por um quarteirão sem ficar exausta. “Eu não conseguia me levantar para tomar banho de tantas dores no estômago e nas pernas. Também sofria com dores de cabeça horríveis. sem contar que me sentia pequena, humilhada”, confessa.
O esforço demorou a proporcionar resultados – foram quatro anos de luta. Mas valeu a pena. Hoje, Sílvia não consulta mais o psiquiatra. Aliás, ela é o tipo de mulher que exala segurança e auto-estima por onde passa. “Eu tenho prazer de dizer que fui obesa, porque, se a obesidade não tivesse entrado na minha vida, eu nunca teria descoberto a Silvia, e a Silvia é tão bacana…”, orgulha-se.
Sua rotina, atualmente, é acordar as 5h30 para uma caminhada de 8km e controlar a alimentação, sem grandes sacrifícios: ela garante que come de tudo, menos fritura, porque passa mal.
Também continua na companhia de dança flamenca que começou a freqüentar durante o tratamento. “Vou todos os dias. E só saio de lá quando me arrancarem as pernas”, brinca. “A pessoa precisa se adaptar as atividades físicas que lhe dão prazer. O importante é pensar que o que você vai ganhar com isso compensa a obrigação e rotina  as quais você se impõe”, ensina.
Quanto ao seu estado de saúde, Sílvia diz que só continua tomando o remédio para o controle do hipotireoidismo, nada mais. “Eu estou curada, espero continuar assim até meus 100 anos”, comemora.
Lições de uma ex-obesa
Por entender que a luta contra a balança é mesmo bem difícil e admitir que muitas vezes pensou em desistir, Sílvia dá algumas dicas para quem quer vencer a obesidade.
- O primeiro passo é assumir o seu peso. Diga “eu tenho 180 quilos, não estou feliz e quero ser melhor”;
- Não ter medo de enfrentar o processo com a ajuda de um psiquiatra se for o caso. Controlar a depressão e a ansiedade é fundamental;
- Não ter medo de abrir o jogo com amigos e família para exigir respeito deles. Não tenha medo de falar o que está se passando, que você está lutando contra isso;
- Mesmo que erre, mesmo que desista em algum momento, tente recuperar as forças. Levante a cabeça e siga em frente.
  
Bela história ,não tem como ficar parado depois de ver tanta garra,e determinação. Tendo o conhecimento dessa historia fica bem mais fácil superar os nossos pequenos obstáculos.
                      VOCÊ DUVIDA QUE ELA TENHA MOTIVOS PRA SORRI.
                                                                        

Esta reportagem e imagems foram retirdas  do blog ''detudo.xn.blog.br/​ela-emagreceu-102-quilos-sem-remedios-ou-cirurgia.dt''


                                                                                                                                                                                            


                             

6 comentários:

Rose disse...

Parabéns, Cássia Maria!!!Estou gostando de ver como vc é determinada...

Unknown disse...

É realmente uma luta diária!!! mesmo depois de emagrecer é preciso ainda mais determinação!!!É a velha história de um dia após o outro. É um caminhar que exercita também a paciência!!! Mas a história mostra não só que é possível mas também é realizador, Depois de vencer uma batalha assim a pessoa se torna um Forte. PARABÉNS Cássia! tamu Junto Mulher!!!!

Gê Simões disse...

Oiii

Essa eu não conhecia ainda, a cada dia que passa me admiro mais com a força de vontade das pessoas...
E é sempre bom ter alguem pra se espelhar e admirar, eu mesmo comecei com esse mesmo pensamento que vc

Beijos

Anônimo disse...

Não conhecia essa historia e fiqui muito motivada a continuar lutando!!
bjus e feliz dias das mulheres!

Sara disse...

Complicada a questão para todos nós, eu acho que devemos estar mais atentos a todos os sintomas que podem ocorrer e quaisquer estudos de doenças citopatologia nos sem demora.

Anônimo disse...

Parabéns essa vitória e so sua sua determinação so mostra que somos capazes de almeja aquilo que por nós buscarmos e se for da vontade de Deus somos capazes alcança!